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*A
contraproposta do prefeito de Uberaba foi apresentada, em assembleia, durante
concentração que reuniu centenas de servidores na porta da Prefeitura Municipal.
Com isso, fica mantido o indicativo de greve por tempo indeterminado
Com isso, fica mantido o indicativo de greve por tempo indeterminado
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Servidores
presentes na concentração realizada nesta quarta-feira, 4 de abril, na porta do
Centro Administrativo, rejeitaram, por unanimidade, a última contraproposta
salarial apresentada pelo prefeito Anderson Adauto aos sindicatos dos
servidores municipais – SSPMU, e dos educadores – Sindemu.
Em ofício encaminhado às duas
entidades, o prefeito ofereceu 5,5% de reposição salarial, dividido em três
vezes, e mais R$ 47 de aumento no valor do tíquete-alimentação (que hoje vale
R$ 210), também parcelado.
“Os servidores nem quiseram
discutir a oferta, decisão que os sindicatos apoiaram plenamente, visto que a
contraproposta não chega aos pés do que estamos reivindicando na pauta de 2012”
– afirma Luís Carlos dos Santos, presidente do SSPMU.
As reivindicações financeiras
envolvem 15% de aumento real, 19% de reposição das perdas inflacionárias e mais
R$ 140 de aumento no valor do tíquete.
MOBILIZAÇÃO HISTÓRICA – O presidente do SSPMU avalia que a manifestação desta
quarta-feira foi histórica na trajetória dos servidores de Uberaba e dos
sindicatos que representam a categoria.
O trecho – que foi cercado
pela Secretaria Municipal de Trânsito, a pedido dos sindicatos, ficou tomado
por servidores, tanto da área administrativa, quanto da educação e da guarda
municipal.
“Ficou evidente que os
sindicatos não estão falando sozinhos, e que os servidores já não suportam a
situação de lamúria em que estão vivendo” – desabafa o primeiro secretário do
SSPMU, Acinério Mendonça.
De acordo com ele, o prefeito
tem tentado desviar o problema, usando o plano de saúde como pano de fundo.
“Não é verdade que estamos desprezando o plano; trata-se realmente de uma
conquista importante, mas o plano não põe comida na mesa dos servidores” –
destaca Acinério.
A MOBILIZAÇÃO – O movimento – segundo Luís Carlos dos Santos, foi um
exemplo de ordem, paz e legalidade. “Não existe uma brecha que seja para
críticas ao evento desta quarta-feira” – ressalta ele.
A concentração de protesto
foi marcada por muito barulho – foguetes, panelaço, apitos, por uma variedade
imensa de cartazes e faixas, sem contar os discursos dos sindicalistas e de
servidores que tiveram acesso ao microfone.
De mãos dadas, todos rezaram
o Pai Nosso – a oração universal.
DIÁLOGO – Luís Carlos lembra que os sindicatos dos servidores e
dos educadores não fecharam as portas para negociação. “Somos defensores do
diálogo e estamos abertos a conversar” – diz ele.
Na segunda-feira, dia 9 de
abril, os sindicatos ainda vão tentar sensibilizar o prefeito de Uberaba –
antes da deflagração da greve por tempo indeterminado, programada para ter
início nesta data, caso não haja uma contraproposta melhor.
“Vamos pedir uma reunião com
ele, segunda-feira” – destaca.
PS.: Texto de autoria da assessora do Sindicato - Jornalista Giselda Campos
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